terça-feira, 13 de maio de 2014

Livros que li: As belas coisas que é do céu contê-las - Dinaw Mengetsu




Sinopse( fonte: Skoob):Há 17 anos, Sepha Stephanos fugiu da revolução etíope após testemunhar o espancamento de seu pai. Depois de vender as jóias da família e desembarcar nos Estados Unidos, ele agora é dono de um armazém em um bairro de negros em Washington. Seus únicos companheiros são dois imigrantes africanos, Joe, do Congo, e Ken, do Quênia, que dividem a frustração e a saudade de casa. Ele então percebe que sua vida se transformou em algo muito diferente do que imaginara anos atrás. À medida que sua vizinhança começa a mudar, a esperança surge na forma de duas novas vizinhas, Judith e Naomi - uma mulher branca e sua filha mestiça, que, pela primeira vez em anos, fazem com que Sepha se sinta parte de uma família. Porém, quando incidentes raciais começam a agitar a vizinhança, Sepha mais uma vez se vê prestes a perder tudo.

Narrado de forma envolvente, As Coisas Belas Que o Céu Nos Traz é um livro que nos mostra a tristeza de perder seu lugar e a difícil construção de um espaço que pode ser chamado de lar.

"Mengestu criou uma narrativa rica e lírica sobre deslocamento e solidão. Fiquei profundamente tocado por essa história de um imigrante etíope que busca a aceitação, a paz e a identidade." - Khaled Hosseini, autor de O Caçador de Pipas e A Cidade do Sol.


O que eu achei?

As belas coisas que é do céu contê-las me atraiu principalmente pelo título e capa que me pareceram interessantes. A narrativa é feita de forma de simples e conta a história de Stephanos que se mostrou uma pessoa que não se adaptou eu seu novo país, uma pessoa com apenas dois amigos, mãe e irmão em outro continente, vivendo em seu pequeno mundo (mercearia e apartamento). O livro trás um personagem muito triste, sem vontade de encarar novos desafios, de mudar sua vida. O personagem se mostra diferente quando conhece Naomi e Judith, que trazem um pouco de novidade e movimento a vida de Stephanos.
 Existem algumas situações como a mudança de residência no caso dele de forma forçada por uma guerra, a saudade dos entes queridos e a não adaptação ao novo ambiente (país). Mas falta alguma coisa ao livro na minha opinião. Talvez a ideia do autor era mesmo mostrar que se na vida não tivermos algo que nos motive a levantar todos os dias, algo para batalhar e conseguir, pessoas para dividirem o combate e a vitória, teremos uma vida sem emoção, cheia de frustrações e medos. 









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