sexta-feira, 3 de maio de 2013

O futebol do Bayern de Munique x o futebol brasileiro


Schweinsteiger fonte imagem: www.guardian.co.uk

Incrível mesmo essa forma de jogar do Bayern. Todos marcam muito e o time sai com uma velocidade avassaladora. O Barcelona que com seu toque de bola não deixava que o adversário criasse muito foi inteiramente dominado, mesmo tendo a bola, por esse futebol envolvente e mortal. Robben e Ribery pelos flancos voltavam para ajudar os laterais na marcação e apareciam com velocidade incrível na frente. Ambos foram responsáveis pelos 3 gols em Barcelona. Javi Martinez e Schweinsteiger como dois volantes que sabem jogar correndo muito, dois bons zagueiros, laterais que apoiam na hora certa, um bom centroavante para fazer o pivô e o diferencial da equipe que é Muller que marcou 3 dos 7 gols do Bayern contra o Barcelona. Esse jogador tem a liberdade de se movimentar por toda a parte do campo e chega várias vezes como se fosse o centroavante da equipe, marca, corre e luta muito. É uma equipe que joga sem aquele clássico armador, mas compensa com a qualidade técnica de seus meio campistas. 

Fato esse que é possível aplicar no Brasil, mas a cabeça dos nossos treinadores e jogadores ainda não enxergaram que não somos mais o melhor futebol do mundo e faz tempo. Que só a qualidade de um ou outro jogador não mais resolve tudo. Ainda temos um técnico, o da nossa seleção, que diz que volante que sabe jogar, que faz gols é bom só pra jornalista. Está na hora de mudarmos mas não sei se os caras que estão lá no poder estão afim. O único papo é o de que temos que voltar a ser protagonistas no futebol, não podemos esperar e marcar o adversário e sair nos contra-ataques(isso foi dito muito na era Dunga como técnico). Posso estar falando besteira mas aquele time do Dunga jogava de forma vertical, mas não tinha o mesmo poder de marcação e qualidade de passe na saída como tem o Bayern porém conseguia ser mortal quando partia no contra-ataque e jogava sem um autêntico camisa 10. O que temos visto na nossa seleção por exemplo é sufoco atrás de sufoco de seleções que mudaram a sua forma de jogar para se tornarem novamente competitivas, caso de Itália e Inglaterra. Não acredito que veremos isso na Copa das Confederações e muito menos na Copa, espero estar errado, mas acredito que para 2018 após o tombo em casa a CBF escolherá um técnico capaz de fazer com que o futebol brasileiro se reinvente e volte a brilhar nos gramados do mundo.

0 comentários:

Postar um comentário